Em 1978 Superman enfrentou Lex Luthor pela primeira vez em "Superman - O Filme" e tornou a enfrentá-lo em 1980 em "Superman II", quando bateu-se também com General Zod, Ursa e Non, os kryptonianos aprisionados na Zona Fantasma. Agora, em 2009, Christopher Reeve volta a viver o homem de aço contra Brainiac.
Talvez você não esteja entendendo, mas entenderá ao ler o arco "Brainiac" (Superman n°80 e n° 81, ed. Panini, 2009) de Geoff Johns e Gary Frank, no qual o vilão, inimigo de qualquer forma de vida é apresentado pela primeira vez. Isso mesmo! Caso você seja leitor de Superman há, digamos, mais de 70 anos, e pensa que já conhece a entidade que responde por Brainiac, pense melhor.
Neste arco Geoff Johns consegue a façanha de apresentar pela primeira vez um vilão que já é conhecido dos litores desde 1952. Para isso valeu-se de um recurso que utilizou recentemente com outro antagonista do Superman, o Homem dos Brinquedos, na edição 79 da revista Superman (ed. Panini, 2009).
O roteiro é simples: mostrar como Brainiac entrou na vida do Superman, apresentar um confronto entre os dois e, finalmente, a resolução da trama. Um roteiro simples, mas que apresenta com maestria uma dinâmica da vida do herói na qual são amarrados elementos atuais, como a Supergirl, com antigos da mitologia do herói, como Kandor, a cidade engarrafada.
Porém, o toque definitivo de "Brainiac", o que torna o arco uma obra realmente inesquecível fica por conta da arte de Gary Frank. Neste arco o artista "simplesmente" caracterizou Clark/Superman como Christopher Reeve em todos os quadrinhos em que aparece, assim como Margot Kidder surge em todas as cenas de Lois.
Além disso há, claro, o inesperado final do arco, no qual nenhum fã de Superman conseguirá passar sem se emocionar. O arco conseguiu trazer para a mitologia do herói algo até então inédito; uma comunicação entre quadrinhos e cinema na qual um não é escravo do outro, como ocorreu com o Homem-Aranha , por exemplo, ao ter sua teia repentinamente alterada para orgânica em decorrência de seu filme. Em "Brainiac" a impressão que fica é a de não sabermos se estamos lendo a quadrinização de um filme ou se este é o roteiro em forma de quadrinhos de um filme ainda a ser produzido.
O fato é que o arco deixou bem clara a sensação de que o Superman interpretado por Reeve é o mesmo que temos lido há décadas e que Reeve É o Superman. Enfim, se você leu o arco "Brainiac" e não se emocionou, desista! Definitivamente, Superman não é do seu agrado.
Neste arco Geoff Johns consegue a façanha de apresentar pela primeira vez um vilão que já é conhecido dos litores desde 1952. Para isso valeu-se de um recurso que utilizou recentemente com outro antagonista do Superman, o Homem dos Brinquedos, na edição 79 da revista Superman (ed. Panini, 2009).
O roteiro é simples: mostrar como Brainiac entrou na vida do Superman, apresentar um confronto entre os dois e, finalmente, a resolução da trama. Um roteiro simples, mas que apresenta com maestria uma dinâmica da vida do herói na qual são amarrados elementos atuais, como a Supergirl, com antigos da mitologia do herói, como Kandor, a cidade engarrafada.
Porém, o toque definitivo de "Brainiac", o que torna o arco uma obra realmente inesquecível fica por conta da arte de Gary Frank. Neste arco o artista "simplesmente" caracterizou Clark/Superman como Christopher Reeve em todos os quadrinhos em que aparece, assim como Margot Kidder surge em todas as cenas de Lois.
Além disso há, claro, o inesperado final do arco, no qual nenhum fã de Superman conseguirá passar sem se emocionar. O arco conseguiu trazer para a mitologia do herói algo até então inédito; uma comunicação entre quadrinhos e cinema na qual um não é escravo do outro, como ocorreu com o Homem-Aranha , por exemplo, ao ter sua teia repentinamente alterada para orgânica em decorrência de seu filme. Em "Brainiac" a impressão que fica é a de não sabermos se estamos lendo a quadrinização de um filme ou se este é o roteiro em forma de quadrinhos de um filme ainda a ser produzido.
O fato é que o arco deixou bem clara a sensação de que o Superman interpretado por Reeve é o mesmo que temos lido há décadas e que Reeve É o Superman. Enfim, se você leu o arco "Brainiac" e não se emocionou, desista! Definitivamente, Superman não é do seu agrado.
1 comentários:
É isso mesmo Gustavo, apesar de ser um Marvete assumido, devo confessar que esse arco do Johns no Super, foi um dos melhores que li, e isso se tratando das histórias do Super é bem dificil pois ele é um personagem complicado de se escrever, e isso Geoff Johns fez com maestria, mas não foi sozinho nessa como vc mesmo disse vemos quadro a quadro cenas do querido Reeve como Superman ou seria Superman interpretando Reeve, no mais ficou bem claro a homenagem que esse dois grandes artistas fez para o melhor ator de super-heroi de todos os tempos.
Reeve está morto, longa vida á Reeve.
Postar um comentário